A diretoria da APLB Feira esteve em frente à Prefeitura Municipal nesta sexta-feira, 8, arrecadando alimentos e recursos financeiros para os professores que tiveram seus salários cortados em até 70% pelo Prefeito de Feira de Santana e estão passando fome, sendo que não houve diminuição no repasse das verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação de Feira de Santana.

Com máscaras e álcool gel nas mãos, expusemos a arbitrariedade e a falta de humanidade do Prefeito, que cortou o salário de uma categoria majoritariamente de mulheres que precisam do seu salário para sustento da família, principalmente neste momento difícil onde os trabalhadores e toda a população está fragilizada e necessita de medidas de amparo social. Repudiamos a atitude do Governo Municipal que suspendeu o pagamento da bolsa para os estagiários da educação, mesmo com a nota do Ministério Público do Trabalho (MPT) que caracterizou a interrupção da prestação de serviços durante a pandemia como excepcional e motivo de força maior, que não deve implicar na redução ou não pagamento da remuneração da bolsa estágio. Além disso, reivindicamos que o Prefeito de Feira de Santana, tome as medidas necessárias para garantir o fornecimento de alimentos para todos os estudantes da Rede Municipal de ensino de Feira de Santana no contexto atual da suspensão das aulas, seja por meio de vales, kits alimentação, ou a forma mais adequada e que contemple a todos. Salientamos que a alimentação escolar é direito legal dos alunos da educação básica pública.

A APLB Feira continuará arrecadando alimentos e recursos para serem distribuídos entre os professores que estão vulneráveis pelos salários cortados.

Durante o ato, agentes da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) se aproximaram e multaram o carro de som e o carro da APLB Feira, fato que nunca havia acontecido em nossos atos. Além de ao final do protesto, uma fiscal da Secretaria de Meio Ambiente, acompanhada de guardas municipais armados intimidaram o trabalhador que estava dirigindo o carro de som, sendo defendido pela entidade que o contratou para o protesto. A sociedade feirense precisa conter os desmandos do Prefeito e a perseguição aos trabalhadores em educação.

APLB Sindicato, só conquista quem luta!