Os trabalhadores em educação da Rede Municipal aprovaram o indicativo de greve em Assembleia da categoria realizada na manhã desta segunda-feira, 18.
Na Assembleia a diretoria da APLB Feira repassou a resposta do Governo Municipal sobre a extensa pauta de reivindicações da categoria, discutida em audiência com a Secretária de Educação do Município, Anaci Paim, realizada na última sexta-feira, 15, na Seduc.

Na audiência foram discutidos os pontos da pauta de reivindicações como:
• Reserva de Carga Horária dos professores do REDA, a Secretária afirmou que está aguardando um posicionamento do Tribunal de Contas dos Municípios;
• ?Mudança de Referência, a Secretária informou que nesta semana, a partir de terça, 19, vai fazer um escalonamento para ordenar os critérios para começar as publicações.
• ?Em relação a segunda parcela dos Precatórios do Fundef, a Secretária comunicou que foi deliberado o pagamento, reafirmamos que foi a ação judicial impetrada pela APLB Feira que resultou na decisão do Juiz Federal de bloqueio dos 60% dos recursos, garantindo o pagamento dos recursos para os trabalhadores em educação.
• ?Alteração de Carga Horária e devolução dos salários cortados na pandemia, a Secretária afirmou que não discutiria, pois, os assuntos estão sob judice. A comissão composta pelo Sindicato e professores da base cobrou por melhores condições das Escolas, denunciando a falta de cuidadores e auxiliares, e a privatização da merenda escolar.
• ?Em relação às liberações de licença prêmio e aposentadorias, segundo a Secretária, começarão a ser publicadas esta semana e a cada oito dias.
• ?Sobre Reformulação do Plano de Carreira não houve avanços.
• ?Sobre as Eleições dos Gestores escolares, à Secretaria informou que o projeto será encaminhado para aprovação na Câmara Municipal.
• ?O reajuste do piso salarial, a proposta do Governo Municipal é de 4% retroativo a maio de 2023, segundo a Secretária de Educação o projeto está pronto para ir à Câmara Municipal para votação. Relembramos que em 2023 não houve reajuste salarial, e o percentual do piso salarial estabelecido pelo Ministério da Educação era de 14,95%. A categoria aceitou a proposta do reajuste salarial visto que piso é lei e direito da categoria. Contudo, o Governo Municipal não apresentou proposta de reajuste para 2024, que este ano foi estabelecido o percentual de 3,65%.

A categoria aprovou o indicativo de Greve Geral a partir do dia 21, quinta-feira, data da nossa próxima Assembleia.

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