A APLB Feira realizou uma pesquisa com os trabalhadores em educação da Rede Municipal de Feira de Santana. O resultado revela as principais dificuldades que a categoria tem enfrentado neste início de ano letivo com aulas remotas/não presenciais em nossa Rede. Veja o resultado.
Os trabalhadores em educação da Rede Municipal de Feira de Santana foram atacados em um ato violento, em frente à Secretaria de Educação da Rede Municipal (SEDUC) no dia 14 de setembro de 2020, quando realizavam uma manifestação contra o corte de salários realizado pelo Prefeito Colbert Martins, em até 70%, desde abril, em plena pandemia, bem como para buscar uma resposta do até então Secretário de Educação, Justiniano França, sobre a suspensão do corte dos salários. Mas neste dia, os trabalhadores em educação foram impedidos de adentrar o espaço público da SEDUC, que se manteve com os portões fechados até a chegada do Secretário da pasta.
Por volta das 13h20, enquanto trabalhadores em educação estavam almoçando em frente à SEDUC, um homem ainda não identificado pela Polícia, passou em baixa velocidade em uma motocicleta borrifando spray de pimenta, atingindo além da categoria, uma criança, filha de professora da Rede Municipal que passou mal e precisou ir ao Hospital. Muitos professores também se sentiram mal e todos ficaram amedrontados com o acontecido.
A professora e mãe da criança atingida prestou queixa no Complexo Policial Investigador Bandeira no Jomafa, assim como a diretoria da APLB Sindicato Feira, representando os trabalhadores em educação. Em novembro, as partes começaram a ser chamadas para prestar depoimento e foi também disponibilizado a documentação do processo e as provas materiais, como os diversos vídeos do entorno da Secretaria de Educação onde ocorreu o fato.
Contudo, as câmeras revelaram de forma clara o envolvimento do Secretário de Prevenção a Violência e Promoção dos Direitos Humanos (SEPREV) do Governo de Colbert Martins, Secretaria essa que deveria proteger os munícipes, bem como todos os seus trabalhadores. Ficando demonstrado da maneira clara, a forma truculenta que os trabalhadores em educação da Rede Municipal são tratados pelo Governo de Colbert Martins. Desde então a diretoria da APLB Feira, se mantêm preocupada com a integridade física tanto da diretoria, quanto da própria categoria, que também está se sentindo ameaçada. Gostaríamos de esclarecer que as manifestações da entidade junto aos trabalhadores em educação da Rede Municipal teve respaldo da Justiça Eleitoral, bem como se dão em um contexto de corte salarial, da falta de diálogo e da forma truculenta que vem sendo tratada pelo Governo Municipal.
Segue o vídeo do dia 14 de setembro, que foi disponibilizado no Inquérito Policial instaurado para investigar a ocorrência policial nº 4006/20 que não tramita em segredo de justiça, podendo ser acessado por todos, além de fotos registradas no mesmo dia. O vídeo foi disponibilizado pela Polícia no dia 20 de novembro de 2020, antes da votação do segundo turno.
Observem com atenção e percebam como os trabalhadores são tratados dentro do Governo Municipal de Colbert Martins:
A GREVE VAI CONTINUAR ENQUANTO O PREFEITO NÃO NEGOCIAR!
A greve na Rede Municipal continua! Lutamos por nossa dignidade e dos nossos estudantes! Assistam e compartilhem !