A Prefeitura de Feira de Santana lançou uma licitação programada para 18 de junho visando a contratação de engenheiros e arquitetos por um custo de mais de R$ 9,7 milhões, como está previsto na planilha orçamentária do edital da licitação. Esses profissionais deverão atuar na elaboração de projetos arquitetônicos, de engenharia, orçamento e fiscalização de obras da Secretaria de Educação. Contudo, o Município conta com cerca de 41 engenheiros e arquitetos, distribuídos entre as Secretarias de Desenvolvimento Urbano, de Planejamento, e o restante nas demais secretarias, que custam ao município o valor mensal de R$ 150 mil, aproximadamente.

A verba usada para contratação é proveniente dos R$ 248 milhões que a prefeitura recebeu esse do precatório do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). A Prefeitura de Feira de Santana justifica a contratação alegando necessidade da Secretaria Municipal de Educação. O Governo afirma no edital que o quadro de servidores local não conta com força de trabalho suficiente para suprir tais demandas.

Em contrapartida o Prefeito de Feira cortou até 70% dos salários dos professores da Rede Municipal, ao passo que não houve diminuição no repasse das verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação de Feira de Santana.

A sociedade feirense precisa conter os desmandos do Prefeito e o massacre aos professores que necessitam do seu salário para sustento da família, principalmente neste momento difícil onde os trabalhadores e toda a população está fragilizada e necessita de medidas de amparo social.